Num determinado dia ele acordou
desanimado. Ao refletir sobre, se deu conta que estava sofrendo pressão no trabalho
mais do que normalmente vivenciava; está afastado dos amigos; abandonou os
esportes, e o pouco de lazer ficou comprometido devido à crise que vive no
casamento. Ficou na cama por mais trinta minutos, até sentir que precisava
levantar. Mesmo sem ânimo se arrumou, alimentou-se, no entanto sabia que
sofreria no final do dia ao retornar para casa, pois significava que sua vida
não mudou e sentiria o peso do fracasso. Cumprimentou mecanicamente sua esposa
e saiu para trabalhar sem compartilhar com ela suas reflexões e angústias. No
trajeto ao trabalho sonhava com uma mudança mágica, sem esforço e se possível
sem assumir responsabilidades. Mas não adianta, na maior parte dessas situações
é como trocar o pneu do carro com ele andando, pois não é possível parar o
mundo.
Essa reorganização da vida
precisa ser feita no caos, levando em consideração todas as relações, tanto as
ruins que lhe originam desânimo, como as boas que servem como alicerce para o
processo de mudança. Este é o momento em que o equilíbrio emocional vai contar
muito, pois a vida no “caos” produz emoções fortes e antagônicas que desalinham
as relações. Essas emoções são alimentadas pela reflexão. Pensamentos positivos
geram esperanças, criatividade e ações que constrói, por outro lado,
pensamentos negativos geram medo, raiva, sentimento de perseguição, culpa e
critica excessiva aos outros. Essa luta será ganha por quem ele alimentar mais.
E aqui começa uma corrida contra o
relógio, se ficar mais tempo nessa situação, os vários aspectos o empurrarão
para uma depressão, é necessário reagir antes que esse estado o paralise.
Uma forma eficaz desse rapaz agir
é identificar quais dessas relações é a que lhe traz mais estabilidade e
organiza-la primeiro, mesmo que não seja a mais importante. Sua primeira luta
vai ser superar sua fragilidade, quanto mais próximo da depressão, mas frágil
se sente. Fato que os amigos e familiares não entendem, ou não sabem como
lidar, com isso, em vez de ajudar acabam atrapalhando. No livro “Quem mexeu no
meu Queijo” do Dr. Spencer Johnson, tem uma frase muito significativa para
essas situações: “senão tivesse medo o que faria?”. Caso não consiga agir
sozinho para superar tal estado procure ajuda profissional.
Caro leitor, é bem provável que
você não esteja passando por isso, mas talvez conheça alguém que está, ou mesmo
não saiba que está passando, pois as pessoas tendem esconder até entrar em
depressão, faça sua parte, compartilhe esse texto, pode ajudar um amigo.
Psicólogo Flávio
Melo Ribeiro
CRP12/00449
A Viver – Atividades em Psicologia desenvolveu programas psicoterapêuticos que possibilitam ser trabalhados em grupos e individual.
flavioviver@gmail.com (48) 9921-8811 (48) 3223-4386
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