Nesse último ano escrevi mais de
sessenta artigos sobre as relações entre pessoas, principalmente relacionamento
amoroso e depressão, agora no mês de outubro escreverei sobre a estrutura
psicológica. Os textos possibilitarão ao leitor aprofundar aspectos da
psicologia. Esse primeiro abordará a consciência.
Tecnicamente quando se fala de
consciência refere-se as formas de consciência, que são elas: consciência
reflexiva, consciência perceptiva e consciência imaginativa. O que normalmente
denomina-se reflexão, percepção e imaginação. A consciência é a maneira como a pessoa
se relaciona com o mundo e toda consciência tem um objeto, por exemplo, quando
percebo, percebo algo. Esse algo é o objeto da consciência. O mesmo é válido para
a reflexão, imaginação e tudo o que elas produzem e constituem enquanto
personalidade, incluindo as emoções. Para que serve saber isso? Por exemplo se
você ou algum conhecido estiver triste, em vez de já dar algum conselho,
procure questionar o que a está deixando triste. Entenda o que está acontecendo,
descubra qual é o objeto dessa tristeza, visto que dessa forma é mais fácil
entender e orientar.
Através da consciência a pessoa
se relaciona com quatro grandes estruturas: as demais pessoas, seu próprio corpo,
a materialidade em geral e com o tempo (seu passado, suas relações presentes e
futuro). Isto implica que qualquer problema que alguém enfrenta, por mais
complexo ou profundo, é com alguma dessas estruturas.
É importante não confundir
sentido com percepção. Sentido são os captadores orgânicos dos estímulos
externos, são eles visão, audição, olfato, gustação, tato (textura, calor,
pressão, dor). Posso enxergar determinado objeto (sentido da visão) e perceber,
quer dizer identificar como é o objeto. Mas também posso utilizar esse mesmo
sentido (visão) e me relacionar reflexivamente, pensar a respeito, tratar
diretamente como função. Por exemplo, posso enxergar uma porta prestando
atenção em como ela é (percepção) ou ver uma porta como passagem (reflexão).
Posso também enxergar um emaranhado de pontos e formar uma imagem, sem me dar
conta que são um emaranhado de pontos. Em resumo: a consciência é a forma com
que me relaciono, sentido os captadores orgânicos que captam luz, som, odor,
sabores, variação de calor, pressão, textura, etc.
Acompanhe nas próximas semanas o
que são cada uma dessas formas de consciência. Vamos juntos entender um pouco
mais do ser humano no aspecto da subjetividade.
Psicólogo Flávio Melo Ribeiro
CRP12/00449
A Viver – Atividades em Psicologia desenvolveu programas psicoterapêuticos que possibilitam ser trabalhados em grupos e individual.
flavioviver@gmail.com (48) 9921-8811 (48) 3223-4386
Página no Facebook: Viver – Atividades em Psicologia
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